O prefeito reeleito de Ivinhema, Juliano Ferro (PSDB), teve a casa inspecionada em cumprimento de busca e apreensão na Operação Contrafação, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), nesta quarta-feira (30). Na soma dos oito mandados judiciais, os agentes apreenderam R$ 79 mil em dinheiro, além de armas, carregadores e munições. Duas pessoas foram encaminhadas à Delegacia de Polícia Civil detidas em flagrante por posse de arma.


Em suas redes sociais, Juliano Ferro falou sobre a visita que recebeu do Gaeco. Esclareceu que não estava preso e agradeceu aos agentes pela “educação” no trato dos moradores, “respeitando muito a gente, minhas duas filhas, minha esposa”. O tucano disse que foram apreendidos dinheiro em espécie, cheques e seu celular, mas não sabe do que se trata a investigação, se é relacionada ao seu mandato de prefeito ou algum caso particular.

“Não sei o que é ainda. Estamos esperando para colher o laudo para ver o que é o fato. Mas tô à disposição da Justiça sul-mato-grossense e todos os órgãos, com muita tranquilidade. Sei do trabalho que a gente está fazendo”, declarou Juliano, que foi reeleito com 12.838 votos (81,29%) para seguir mais quatro anos no comando do Paço Municipal.


O Ministério Público Estadual apurou que uma caminhonete de luxo, uma Dodge RAM importada avaliada em R$ 500 mil, que pertenceu ao prefeito e, também, a um empresário da cidade, mas não foi registrada no nome de qualquer um deles, acabou transferida para o nome de dois policiais militares com a utilização de documentação falsificada.


A transferência ocorreu em junho de 2023, no Detran (Departamento Estadual de Trânsito) em Maracaju. O proprietário oficial do veículo, porém, já havia falecido há mais de três anos, o que entregou a efetivação da falsificação.


O Gaeco cumpriu oito mandados de busca e apreensão domiciliar, um mandado de busca e apreensão de veículo e intimações acerca da imposição de medidas cautelares alternativas diversas da prisão.


Além de Juliano Ferro, os agentes cumpriram as ordens judiciais em endereços ligados ao empresário Luan Vinicius da Silva Matos, que foi preso em flagrante por posse ilegal de armas e munições, e dois policiais militares, um deles residente no Jardim Europa, em Dourados, também detido por estar de posse de uma pistola 9 milímetros com numeração raspada, segundo o site Campo Grande News.


Fonte: Campo grande news