Os últimos dias foram de muita articulação política no Governo de Mato Grosso do Sul. O grupo governista está intensificando as conversas para definições de passos rumo à reeleição de Eduardo Riedel (PP) e eleição do grupo político como um todo.

No fim de semana a reunião contou com a participação de Riedel, do ex-governador Reinaldo Azambuja, e da senadora Tereza Cristina (PP), lideranças que definirão o futuro das candidaturas do grupo na majoritária e nas proporcionais.

No encontro com Tereza, ficou definido que Riedel e Reinaldo serão os candidatos ao Governo e Senado. Sobre a segunda vaga, o grupo definirá por pesquisas, tirando o nome dos partidos que integrarão a coligação. 

Já a reunião da noite desta terça-feira contou com a participação de Riedel, do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e cúpula do governo, com objetivo de definir estratégias políticas para os próximos meses.

Entre os assuntos, a distribuição dos atuais deputados e candidatos do grupo político para a disputa proporcional (deputados estaduais e federais). A ala governista apostava em apenas três partidos na chapa, mas já sabe que não será possível.

MDB, Republicanos e o próprio PSDB querem chapa própria de deputados, o que deve fazer o bloco mudar a estratégia. PP e PL já têm as chapas de proporcionais praticamente completa, incluindo deputados que vão mudar de partido. São os casos de Mara Caseiro e Zé Teixeira, que trocarão o PSDB pelo PL, e de Paulo Corrêa, que sairá do PSDB para o PP.

Outros deputados aguardam as definições de Riedel e Reinaldo para definirem o partido. Pedro Caravina, por exemplo, quer assumir o comando do PSDB para formar uma chapa, mas não descarta sair se o partido não se organizar. Se ele ficar no comando, é grande a possibilidade de Lia Nogueira (PSDB) também continuar.