O almoço entre a cúpula do PSDB e MDB para acertar os ponteiros em Mato Grosso do Sul fez definições importantes para o futuro da sigla. Se para a eleição do próximo ano a orientação é observar caso a caso, para 2026 já há duas certezas entre as siglas.
PSDB garantiu o apoio do MDB à candidatura do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para o Senado e para o projeto de reeleição do governador Eduardo Riedel (PSDB). Na ocasião, André Puccinelli assegurou que não será candidato a governador.
No acordo entre as siglas, um vaga para o Senado ficaria com Azambuja e a outra (na eleição do próximo ano serão eleitos dois senadores) seria de um partido aliado ou do próprio MDB, que tem Simone Tebet (MDB) como ex-senadora.
Azambuja assumiu de vez a articulação política do PSDB. Ele é presidente estadual do partido e também cuidará de toda tratativa com os prefeitos. O objetivo é evitar exposição e desgaste do governador Eduardo Riedel, que na última eleição foi apoiado por quase todos os prefeitos.
Neste diálogo com os prefeitos e pré-candidatos, Azambuja e seu ex-chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula, já farão alianças de olho na eleição de 2026, quando fará a dobradinha com Eduardo Riedel.
O PSDB tem 37 prefeitos e chegará a 40 no fim de semana, com a filiação de mais três: prefeito de Miranda, Fábio Florença, prefeito de Iguatemi, Lídio Ledesma, e prefeito de Tacuru, Rogério Torquetti.