O prefeito de Costa Rica, Delegado Cleverson, PP, vai deixar o comando do município nos próximos dias para tentar melhorar o desempenho de Eduardo Riedel nos municípios da região norte do estado.
No pedido de afastamento que enviou à câmara, o prefeito não assume oficialmente que irá se dedicar à campanha eleitoral, diz apenas que vai tratar de “assuntos pessoais”.
O anúncio feito pelo prefeito causou surpresa no meio político local e gerou muita desconfiança entre os moradores da cidade. Muita gente acredita que a “licença” solicitada pelo prefeito, é uma ação emergencial que visa tentar melhorar os índices de aceitação do candidato do governo na região. Em nenhuma das pesquisas oficiais divulgadas até agora, Eduardo Riedel conseguiu mostrar aceitação suficiente para levá-lo ao segundo turno das eleições. Em Costa Rica, a situação é tão ruim que teria levado Cleverson a tomar a decisão de se afastar do cargo para tentar “vender” a candidatura de Riedel e tentar evitar um fiasco histórico.
Políticos locais, ouvidos pela reportagem, consideram que os eleitores de Mato Grosso do Sul e de Costa Rica aguardam explicações de Eduardo Riedel sobre os escândalos de corrupção que envolvem a gestão do governador Reinaldo Azambuja. O cidadão sabe que Riedel foi o principal aliado, parceiro e principal secretario do atual governador desde 2015, quando Azambuja assumiu o comando do estado. Outros apontam que Delegado Cleverson tem enfrentado dificuldades na gestão e teria pedido apoio do vice, Roni Cota, que é contador, para fazer os ajustes necessários nas contas do município. O pedido de afastamento será analisado e votado pelos vereadores nos próximos dias.
Prefeitos e vereadores sob pressão
Cleverson não é o único prefeito a estar sob intensa pressão. Dos supostos 71 prefeitos que teriam manifestado apoio a Eduardo Riedel, pelo menos metade deles não consegue obter apoio do eleitorado ao candidato oficial do governo. Alguns porque fazem uma gestão ruim, outros porque não querem e não vão se envolver numa campanha pesada e com poucas chances de resultados positivos. Entre os vereadores, a situação é ainda pior. Os supostos pix já distribuídos aos representantes do povo em Mato Grosso do Sul, estariam deixando o eleitor ainda mais irritado com seus representantes já que os únicos beneficiados nessa história toda é apenas o próprio vereador que não deve, por razões obvias, fazer a distribuição de qualquer verba que já recebeu ou que ainda poderá receber.
Fonte:alcoMS