O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) concluiu uma investigação que aponta o ex-deputado Roberto Razuk como o chefe da organização criminosa ligada à exploração do jogo do bicho no estado. O relatório detalha que seu filho, o deputado estadual Roberto Razuk Filho, conhecido como Neno Razuk, teria o papel de líder operacional do esquema.
A investigação, que resultou na Operação Sucessione, buscou desarticular a quadrilha que atuaria na capital e no interior do estado. Segundo o Gaeco, Neno Razuk teria uma função crucial na organização, que incluía a negociação de altos investimentos, como um de R$ 30 milhões, para expandir as atividades ilegais.
Liderança: Roberto Razuk apontado como o principal chefe.
Operacional: Neno Razuk, deputado estadual, como líder das operações.
Apoio: O grupo contaria com o apoio de, pelo menos, dois policiais militares, que atuariam como "braços direitos" da quadrilha.
O deputado Neno Razuk nega veementemente as acusações e alega ser alvo de uma armação. A Assembleia Legislativa de MS (Alems) foi notificada, mas o futuro do parlamentar depende de uma denúncia formal.













