O deputado federal Marcos Pollon afirma ter recebido de Jair Bolsonaro a missão de unir a direita em Mato Grosso do Sul. Entretanto, interessado em disputar a Prefeitura de Campo Grande, ele está avançando os campos da direita mais bolsonarista e tentando ampliar as alianças.
De olho na eleição, ele já se reuniu mais de uma vez com o ex-governador e presidente de honra do MDB em Mato Grosso do Sul, André Puccinelli. O encontro desta segunda-feira (26), divulgado na rede social de André Puccinelli, mas não compartilhado por Pollon, não foi o primeiro da dupla, que segue afinada.
Segundo Pollon, a visita foi institucional, já que foi convidado para falar com o presidente de honra do MDB. “Como presidente do PL, tenho que atender”, justificou. Ele afirma que Puccinelli falou sobre os desafios de ser prefeito e o avaliou como um nome forte para a disputa.
A proximidade de Puccinelli com Pollon salta aos olhos da cúpula tucana, interessada no apoio do MDB à candidatura do deputado federal Beto Pereira (PSDB). Recentemente, MDB e PSDB voltaram a falar em alianças em Mato Grosso do Sul, mas Campo Grande teria sido reservada como um capitulo à parte nesta negociação.
Puccinelli afirma que é pré-candidato na Capital, mas o PSDB tem esperança de que ele não seja candidato, em troca até da indicação de vice e participação administrativa. Apesar da proposta tentadora, Puccinelli mantém o nome e, mais que isso, conversa com outros interessados, tentando analisar o que será melhor para ele e o partido.
Na eleição passada no Estado Puccinelli já esteve próximo de candidatos mais ligado a Jair Bolsonaro. Ele não declarou apoio a Luís Inácio Lula da Silva ou Bolsonaro no primeiro turno, mas no segundo turno declarou voto em Capitão Contar (PRTB) contra Eduardo Riedel (PSDB). Mais tarde, meses após Riedel assumir, assumiu que cometeu um erro político ao apoiar Contar contra Riedel.













