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Usando tornozeleira, ex-candidato ao governo de MS, Magno Souza, é liberado da prisão

Publicada em: 03/05/2023 06:46 - Destakms.com.br

Após 23 dias preso, o ex-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Magno Souza, que concorreu ao cargo pelo Partido da Causa Trabalhista (PCO), foi liberado, mas precisará usar tornozeleira eletrônica para monitoramento. 


Embora a decisão do desembargador Nino Toldo, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, tenha sido expedida na sexta-feira (28), o indígena foi liberado só nesta terça-feira (28).


Conforme já informado pelo Correio do Estado, Magno deveria aguardar o retorno dos trabalhos na Unidade Mista de Monitoramento Virtual Estadual, ligada à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), responsável pelas tornozeleiras e que não tem expediente aos fins de semana e feriados. 


A liberação, com o uso do equipamento, foi efetivada na tarde de hoje e Magno já está em casa, que fica na área de retomada indígena Yvu Vera, em Dourados, onde ele mora com a família. 

Magno foi preso no dia 07 de abril, com mais nove indígenas que realizavam um protesto próximo à área de retomada onde moram contra a construção de um condomínio de luxo na região, que é reivindicada como território ancestral pelos Guarani Kaiowá. Neste dia, apenas um senhor de 77 anos foi liberado, a pedido da Defensoria Pública da União (DPU), que acompanha o caso. 


Conforme já mostrado pelo Correio do Estado, quando já estavam há 20 dias presos, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, enviou um ofício ao TRF3 no qual pedia que o caso dos indígenas fosse analisado com prioridade e que fossem liberados. 


Ainda de acordo com Guajajara, a prisão em meio a reivindicação do território indígena só desestabilizou a comunidade à qual os indivíduos pertencem. O desembargador acatou o pedido e o argumento da ministra, expedindo alvará de soltura no mesmo dia. 


CONFLITO E INCÊNDIO 

Além do conflito entre indígenas e a Polícia Militar, ainda houve um incêndio que atingiu diversas moradias da retomada indígena, após a prisão do grupo que protestava. A informação foi divulgada pela Aty Guasu - Assembleia Geral do povo Guarani Kaiowá. 


A Assembleia ainda alega que os responsáveis pelo ataque são pessoas ligadas ao grupo Corpal, empreiteira multimilionária que está interessada em construir o condomínio que motivou os protestos por parte dos indígenas.


Anderson Santos ainda afirmou que a área onde o conflito aconteceu aguarda a demarcação pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). 


Além disso, ele aponta que a ação da PM foi realizada sem mandado judicial.

Fonte:Correio do Estado


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