O MDB tenta se reestruturar após a redução no número de prefeitos em Mato Grosso do Sul desde a saída de André Puccinelli do poder. Hoje o partido tem nove prefeitos no Estado, mas tenta se reerguer e chegar a um número emblemático, 15, o mesmo da sigla nas urnas.
O presidente do partido, deputado Junior Mochi, explica que o momento é de reunir os diretórios municipais para avaliação das candidaturas. “Agora em março vamos nos reunir com todos os diretórios. Sentar e discutir para termos este mapeamento pronto”, contou.
Um dos nomes do partido para a próxima eleição é o ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa, que saiu com uma boa aprovação da gestão, embora não tenha conseguido emplacar o sucessor. Recentemente, ele se envolveu em uma polêmica, acusado de incentivar protestos contra o resultado das urnas.
O partido também aposta em novos nomes, como o de Dr. Gabriel em Corumbá; e em candidatos mais conhecidos, como o deputado Renato Câmara (MDB), cotado para tentar novamente a candidatura em Dourados.
Indagado sobre a candidatura, Renato Câmara foi mais contido e disse que o momento é de preparar uma chapa forte, com 19 candidatos a vereador. Hoje o partido tem a presidência da Câmara do Município, mas apenas duas das 19 vagas. “Formada esta chapa, aí sim faremos a discussão sobre sucessão, quando vamos decidir se termos candidatura ou se faremos aliança com outros grupos”, justificou.
O MDB também acredita na reeleição de atuais prefeitos. Casos de Rio Brilhante, com Lucas Foroni, e de Bataguassu, município atualmente comandado pelo ex-deputado estadual, Akira Otsubo.
A reestruturação passa por uma reaproximação com o PSDB, que hoje tem o Governo do Estado. Na última eleição, por exemplo, prefeitos do MDB apoiaram Eduardo Riedel, na briga com Puccinelli. Lucas Foroni foi um dos que optaram por apoiar o adversário. Agora, o MDB vai discutir parcerias municipais com o PSDB, o que pode evitar debandada de prefeitos.
A Capital, que já foi comandada pelo MDB, não deve ter um candidato da sigla. André Puccinelli, cotado para o cargo, já avisou que não disputa mais cadeira no Poder Executivo. O MDB, que já foi o partido com maior número de vereadores em Campo Grande, tem apenas duas das 29 cadeiras nesta legislatura, com Dr. Jamal e Dr. Loester.

















