O deputado estadual Zeca do PT e o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, vão se encontrar em breve. A reunião acontecerá após críticas do deputado a reeleição sem limites e questionamentos sobre a prestação de contas da instituição.
A eleição para presidência acontece neste ano e o questionamento de Zeca levou a desconfiança se ele teria interesse de apoiar um concorrente para disputar com Ayache. Ele negou e disse ainda que vai se encontrar com Ayache para conversar.
“Não estou fazendo isso para ter chapa ou não. O que eu quero é que se renove os mandatos, que não se perpetue o mesmo. Presta contas para quem? Os mesmos? Quero criar um conselho. Ele me ligou e vou marcar para conversar. Nem penso em apoiar alguém. Nenhum interesse. Foi eu que criei. Quero ver aquilo crescer cada vez mais”, justificou.
Zeca do PT pediu mudanças na Cassems no primeiro discurso na Assembleia Legislativa, que inclusive tinha Ayache na plateia. Ele defendeu fim da reeleição e cobrou mais transparência na prestação de contas.
“Não tem eleição nunca porque ninguém se atreve a concorrer dada a ditadura implantada lá. Quero direito apenas a uma reeleição para permitir renovação, nova mentalidade a cada quatro ou cinco anos… Presta conta para quem está lá. Virou um cabide de sindicalista fracassado. Quero que preste contas a um fórum que pode ser criado com participação do Governo do Estado, Assembleia, com participação de servidores de outras entidades, para que de fato tenha uma prestação e veja onde se gasta esta dinheirama toda com servidores, que eu não sei o que fazem e que é um esquemão de algumas pessoas”, criticou.
O presidente da Cassems se defendeu das acusações, afirmando que a instituição ocupa a 16ª posição do País no ranking de melhores planos de saúde. Ele negou falta de transparência, afirmando que a prestação de contas acontece trimestralmente e anualmente, com a participação dos servidores públicos e de conselheiros indicados pelo próprio Governo do Estado. Tudo registrado no portal da transparência. Sobre a eleição, disse que acontece de forma direta, com a participação por voto de cada servidor público associado. “A gestão democrática e a possibilidade de reeleição são previstas em estatuto”, garantiu.

















