Deputado quer rever candidatura própria do PT
O deputado estadual Zeca do PT, um dos líderes do partido em Mato Grosso do Sul, defende que o Partido dos Trabalhadores (PT) reveja a decisão de candidatura própria para a eleição em Campo Grande. O partido definiu o nome da deputada Camila Jara (PT), mas Zeca entende que a decisão foi precipitada e defende a candidatura de Rose Modesto (União), com o PT de vice.
“Acho que é prematuro, como foi, qualquer definição sobre candidatura própria. A política é muito dinâmica, muito mais ainda a política eleitoral. A gente percebe na fala do Lula, de que é preciso ter dimensão da importância que tem 2024 para a gente preservar o projeto para 2026 continuar mudando o Brasil. Para isso, é fundamental a gente fazer uma grande bancada de vereadores, vereadoras, vice-prefeitos e prefeitas, no arco de aliança e compromisso com a candidatura do Lula, das esquerdas em 2026, e do Vander como nosso senador”, declarou.
O deputado entende que dentro da conjuntura de candidaturas, pensando no futuro do grupo, o nome da ex-deputada federal Rose Modesto (União), que preside a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste na gestão de Lula, seria o mais viável. Zeca vai além e defende uma chapa com Rose prefeita e Kemp, vice.
“Dentro destas premissas, a pré-candidatura da deputada Rose é muito importante e significativa. Eleitoralmente é viável. Não tenho dúvida nenhuma de que se a gente abrir essa discussão, temos condições de indicar uma vice ou vice. Acho, na minha humilde opinião que uma grande chapa, pra nós disputarmos para ganhar e no segundo turno ganhar as eleições, seria Rose prefeita e Pedro Kemp de vice. Essa é minha posição e não tenho dificuldade nenhuma de expor, fazer o debate interno no PT por isso. Me identifico, gênero, número e grau com as preocupações e ideia do deputado Vander”, complementou.
Apesar de defender o apoio a Rose, Zeca pontua que o debate precisará passar pelo diretório do PT em Campo Grande. “Evidentemente, que isso passa por um grande debate interno do PT, em uma plenária do PT de Campo Grande, que cabe a decisão. Se for aprovado, e acho que tem condições de aprovar, seja feita uma aliança em cima de um programa moderno, de transparência, participação popular, mobilidade urbana. Um programa objetivo e claro, porque temos experiência, de inclusão social, desenvolvimento econômico, geração de emprego e combate às desigualdades. Acho que em cima de um programa, essa chapa tem condições de fazer um grande debate para ganhar as eleições”, concluiu.