O Comando-Geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul anunciou a missão de sete policiais, em atendimento a uma ordem judicial relacionada à operação Oiketicus. Essa ação investigou a cooptação de servidores pela Máfia do Cigarro no estado.


A relação dos excluídos da Polícia Militar foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira, 12 de janeiro. Os policiais desligados são Lisberto Sebastião de Lima (cabo), Ivan Edemilson Cabanhe (soldado), Elvio Barbosa Romeiro (subtenente), Angelúcio Recalde Paniagua (subtenente), Jhondnei Aguilera (primeiro sargento), Valdson Gomes de Pinho (cabo) e Erick dos Santos (cabo).


De acordo com o site Campo Grande News, o processo que culminou na determinação judicial para a exclusão dos policiais tramita em sigilo na Auditório Militar de Campo Grande. Em dezembro de 2018, o grupo divulgou na operação Oiketicus por corrupção passiva e participação em organização criminosa.


Conforme as investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), esses policiais integraram o denominado núcleo 1, atuando nas regiões de Bela Vista, Jardim, Guia Lopes da Laguna e Jardim. As penas variaram de 11 anos e quatro meses a 12 anos e três meses.


A denúncia revelou que os policiais militares recebiam propina mensal para facilitar o contrabando de cigarros provenientes do Paraguai. O nome da operação, Oiketicus, refere-se a um inseto popularmente conhecido como "bicho cigarreiro".