Moradora do Oliveira I, em Campo Grande, Mariana de Carvalho, 32 anos, é uma das 54 mil beneficiárias do programa Mais Social no estado. Para a dona de casa, o aumento anunciado pelo Governo do Estado, dos atuais R$ 300 para R$ 450, em cada benefício, irá ajudar bastante quem precisa.


“O Mais Social ajuda bastante minha família. Quando chega a data de pagamento eu faço compras. Primeiro para meu filho de nove anos. Eu espero também as promoções. Não gasto tudo de uma vez. Vou utilizando aos poucos”, explica.


Mariana revela que Davi Lucas, seu filho, gosta bastante de leite e biscoitos. “Às vezes deixo um pouco para o final do mês e com o aumento vai ficar mais fácil pra gente comprar as coisas das crianças. Sabe como é criança, né?”.


Assim como nos outros 78 municípios de MS, os moradores da Capital e beneficiários do Mais Social, são acompanhados periodicamente por meio das reuniões socioassistenciais promovidas pelas equipes do programa.


Com três filhos e morando sozinha, Tamara Lemes, 33 anos, diz que o benefício do Mais Social é essencial. “Ajuda muito. Ajuda sim, ajuda muito. Ainda mais, tipo, no meu caso que eu tenho problema de saúde, não tenho condições de trabalho, assim, me ajuda, me ajuda muito, ajuda na minha alimentação”, diz.


Ela explica também como usa o benefício durante mês. “ Eu vou no mercado compro a mistura, leite, que eu tenho criança pequena, tenho de uma 13, um de nove e um de seis anos, então eu compro leite, as coisas de casa. A gente sabendo administrar, não comprando coisas desnecessárias, ajuda sim”.


 Tamara ainda diz que o benefício deve ser utilizado com consciência e que o aumento vai ser ótimo. “É usar com consciência. Já vi casos de pessoas que usam o Mais Social para comprar coisas indevidas. Usar com consciência para que isso melhore cada vez mais para gente, porque todo mundo usando de uma forma consciente, sabendo que é para complementar sua renda, seu alimento, então, desde que a pessoa faça isso, eu tenho certeza que o governo melhore ainda mais. A pessoa também vai entender que a população realmente precisa, que está complementando na alimentação, porque a alimentação não está fácil para a gente pôr na mesa, entendeu? É para que as pessoas usem de forma consciente”, reforça.


Uma outra meta de Tamara é não depender mais do benefício. “Se eu conseguir [em relação a melhora da sua renda], eu não vou mais precisar, então eu deixo para pessoas que realmente precisa, pois existem muitas pessoas que precisam”, finaliza a moradora do Oliveira II.


O programa de transferência de renda e apoio às famílias em vulnerabilidade social deve ser usado para compra de alimentos, itens de higiene pessoal e gás de cozinha em estabelecimentos como mercados, minimercados e supermercados dentro do Estado de Mato Grosso do Sul.


Pelo projeto de lei enviado pelo Governo do Estado a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, com a aprovação, o novo valor do Mais Social vigorará a partir de 1° de janeiro de 2024, resultando em investimentos superiores a mais de R$ 700 mi em dois anos.


Leomar Alves Rosa, Comunicação Sead

Fotos: Monique Alves